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domingo, 8 de março de 2009

Beijo e/ou abraço?

Preste atenção prá você ver. Homens quando se abraçam ficam meio de lado e dão tapões nas costas. Muito comum em velórios.

Mulheres se abraçam de frente deitando a cabeça no ombro da outra. Sempre comum!

Mulheres se despendem escrevendo "beijo", beijão", um grande beijo", beijocas", beijinhos". Homens escrevem mandando "abraço", "grande abraço".

Já viu algum homem se despedir do outro dizendo "Então tá, um beijo!"?

Aliás, eu ouvi. Tem um carinha aqui no prédio que é a maior comédia: interfonou para o porteiro, falou o que queria e depois disse: "Então tá. 'Brigado. Um beijo" Só de gozação. A gente tava na portaria, ouviu e caiu na risada!

Mais Clarisse

“Existir não é lógico.”

“Já que sou, o jeito é ser.”

“Sou um homem que tem mais dinheiro do que os que passam fome, o que faz de mim, de algum modo, um desonesto.”

“Quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro – existe a quem falta o delicado essencial.”

“... mas sem fazer estardalhaço de minha humildade, que já não seria mais humildade.”

“O dia de hoje e o dia de amanhã será um hoje; a eternidade é o estado das coisas neste momento.”

“Isso será coragem minha, a de abandonar sentimento antigos, já confortáveis.”

“A palavra não pode ser enfeitada e artisticamente vã; tem que ser apenas ela.”

“O que eu vou escrever já deve estar, na certa, de algum modo, escrito em mim.”

“Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias.”

“Se der para me entenderem, está bem. Se não, também está bem.”

“Para que escrevo? E eu sei? Sei não.”

“... assim como um cachorro não sabe que é um cachorro.”

“Quando acaricio a cabeça do meu cão sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.”

A Coragem de Continuar


Como diz o Sutra da Maitri: “Com uma mente ilimitada podemos amar todos os seres viventes, irradiando amizade por todo o mundo, acima, abaixo e à volta, sem limitação.” Na prática da equanimidade, treinamos para alargar nosso círculo de compreensão e compaixão, para incluir o bom e o mau, o bonito e o feio. No entanto, a equanimidade sem limitação, totalmente livre de qualquer preconceito, não é a mesma coisa que uma harmonia definitiva onde tudo, finalmente, está bem. É mais o caso de estarmos totalmente engajados com o que quer que venha bater à nossa porta. Poderíamos chamá-la de estar completamente vivos.O treinamento da equanimidade requer que deixemos para trás alguma bagagem: o conforto de rejeitar grandes pedaços de nossa experiência, por exemplo, e a segurança de dar boas-vindas somente àquilo que nos é agradável. A coragem de continuar com esse processo de desdobramento vem da autocompaixão e de nos darmos tempo bastante. Se continuarmos a praticar dessa maneira, por meses e anos, sentiremos que nossos coração e mente se tornam maiores. Quando as pessoas me perguntam quanto tempo leva isso, eu digo: “Pelo menos até você morrer.”


Sempre que alguém perguntava a um certo mestre zen como ele estava, invariavelmente respondia: “Eu estou bem”. Finalmente, um de seus alunos disse: “Roshi, como você pode estar sempre bem? Você não tem dias ruins?” O mestre respondeu: “Claro que tenho. Nos dias ruins, eu estou bem. Nos dias bons, eu também estou bem.” Isso é equanimidade.


Ani Pema Chödrön, Os lugares que nos assustam, Editora Sextante, Rio de Janeiro, 2003

Dia Internacional do Bicho Mulher

Hoje recebi um montão de parabéns, vídeos, mensagens, crônicas. Agradeci bonitinha do jeito que mamãe educou.

Mas, lusobrasileira e andaluz que sou, "estou cá cós meus butóes": será que merecemos um dia só prá nós? Já que temos o dia das Mães, esse deve ser prá quem não é? Não deixamos de fazer nada do que fazemos em qualquer dia do ano. Tudo igualzinho. No mínimo um botão de rosa no supermercado é o que ganhamos de presente. Jabor fez um vídeo, mas o Jabor é o Jabor.

Pelo Orkut, um homem me pede desculpas pelas atrocidades cometidas por eles! Gente! Quê isso?

Conheço mulheres capazes de maldades, fúrias, desdéns, rancores, invejas, ofensas, hostilidades, vinganças e azedumes. As mulheres perversas, maquinam, arquitetam e, na hora certa, raposas, aranhas, cobras, dão o bote. São perpetradoras de crimes horrendos. Vide televisão e afins.

Ninguém dá um gelo tão bem dado quanto nós. Eu mesma já consegui quinze dias. A mágoa, também chamada de má-água, quando entra, custa prá sair. A raiva ainda é melhor; sai aos berros e hospeda por menos tempo.

Sei que vai ter mulher brigando comigo por esta postagem. Mas será por irritação ou porque a carapuça serviu!

A mais pura verdade é a que o Grande Compassivo falou. Eqüanimidade. Somos todos seres humanos! Seres sencientes!

Ah! Meu marido está lavando roupas. Na máquina, mas tudo bem. Já lavou o terraço de cocô e xixi da cachorra e disse que vai fazer almoço! Fofo!

Sugestão: http://mulheresmalvadas.blogspot.com/2004/12/as-mulheres-mais-perversas-da-histria.html