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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Earth Day



Acabo de ver um filme grandioso, majestoso e, ao mesmo tempo, assustador. É um longo documentário e eu adoro documentários. Chama-se “Earth”. É da BBC Worlwide, mas produzido pela Disney. A música não podia ser mais sensacional com a Filarmônica de Berlim regida pelo maestro George Fenton. Sabe aquela música que entra dentro da gente pelos ouvidos, pelos olhos, pela boca e que retumba no plexo solar? Pois é. É natureza pura e não adianta! Não temos como tomar partido, pois todos os animais têm que comer. Tive peninha do urso, raiva do Chitah, torci pelos filhotinhos e chorei quando não deu. Problema meu! O grande tubarão branco é uma câmera lenta espetacular! Achei graça dos macacos atravessando um rio pela cintura, parecendo reclamar, resmungando, sei lá, mas depois me lembrei que, muitas vezes, somos tolos e palhaços como eles e que, no fundo, foi por isso que eu ri. Mas é uma baita reflexão sobre os reinos animais e humanos. Cada um faça a sua que eu não vou falar da minha. É um tanto inefável. A gente tem mais é que acordar de verdade para o tal do “global warming” porque senão, no fim, vamos todos nos ferrar. Como somos frágeis! Isso vem de tão longe que me lembrei de uma citação -acho que do Gandhi-ji - na minha adolescência, ou seja, há cerca de quarenta e cinco anos atrás: “Na natureza, não interfira jamais.” É como a gente pensa: acontece com os outros. Comigo não... Então, tá!

http://www.loveearth.com/

Misturei tudo de novo!

Pirei completamente! Antes achava que não podia, ou melhor, não devia - sempre essa paranóia - misturar budismo com as outras coisas que eu gosto. Mundaninhas. Trabalhos manuais, artes plásticas, arquitetura, decoração, um faz tudo sem fim. Mas eu não tenho cabeça para administrar dois blogs. Então, misturei de novo tudo que eu tinha separado e fiquei só com um. Deu um trabalhão! Fiquei sentada um bom tempo só fazendo isso e ainda não acabei.

De qualquer forma, o blog vai é tecendo mesmo, urdindo suas tramas, seja praticando, meditando, contemplando, costurando ou fazendo um crochezinho básico. Acho que vai dar certo porque a vida é assim, feita de projetos, de planos que nunca acontecem do jeito que a gente imagina, de calma, sossego, pulos e sufocos.

Então, o Buffet du Crochet sifinôsse. Mas não se assuste, pessoal que me acompanha! Como diz o mineirinho do interior, tem de um tudo travêis, viu, sô?

Tashi delek!

The Eight Benefits - Os Oito Benefícios

1. Closer to Buddhahood and enlightenment.
2. Please the Buddhas and the Boddhisatvas.
3. Overcome evil influences.
4. Avoid improper activities and thoughts.
5. Reach high realizations.
6. Always meet teachers.
7. Never fall into lower realms.
8. Attain temporary and ultimate goals with ease.

1. Aproxime-se do estado búdico e da iluminação.
2. Satisfaça os budas e bodisatvas.
3. Supere as influências negativas.
4. Evite atividades e pensamentos negativos.
5. Alcance altas realizações.
6. Sempre encontre professores.
7. Nunca caia em reinos inferiores.
8. Alcance metas temporárias e últimas sem esforço.

Respire! Você está vivo.

A maioria dos leitores deste livro não vive em florestas, debaixo de árvores ou em mosteiros. Em nossa vida diária dirigimos carros e esperamos ônibus, trabalhamos em escritórios e fábricas, falamos ao telefone, limpamos nossas casas, preparamos comida, lavamos roupa e assim por diante. Portanto, é muito importante aprendermos a praticar a plena consciência na respiração durante as diversas atividades de nossa vida diária. Usualmente, quando desempenhamos essas tarefas, nossos pensamentos vagueiam e nossas alegrias, tristezas e raiva ficam difíceis de ser controladas. Apesar de estarmos vivos, não conseguimos trazer nossa mente para o momento presente e vivemos no esquecimento. Mas a maior parte de nossas atividades diárias pode ser realizada enquanto seguimos a respiração de acordo com as instruções deste sutra e, assim, podemos sorrir para afirmar que somos nós que estamos no controle de nós mesmos.

Contracapa do livro "Respire! Você está vivo." de Thich Nhat Nanh - Editora Vozes

The Nine Steps of Death Meditation - Os Nove Passos da Meditação sobre a Morte.

A. Death is certain.
1. The Lord of Death is unstopable.
2. Life leaks away continually.
3. There is not enough time to practice.

B. The time of death is uncertain
1. No telling when it will happen.
2. No telling how it will happen
3. The body is fragile.

C. Only dharma can help when you die.
1. Wealth can not help.
2. Friends and family can not help.
3. Your body can not help.


A. A morte é certa.
1. O Senhor da Morte não pára.
2. A vida escorre continuamente.
3. Não há tempo suficiente para praticar.

B. A hora da morte é incerta.
1. Não se sabe quando ela acontecerá.
2. Não se sabe como ela acontecerá.
3. O corpo é frágil.

C. Só o dharma pode ajudar quando você morrer.
1. A riqueza não pode ajudar.
2. Os amigos e a família não podem ajudar.
3. Seu corpo não pode ajudar.