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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Qual é a sensação?

"Podemos ainda estar nos perguntando: O que é essa iluminação, se não é felicidade nem infelicidade? Como um ser iluminado aparece e funciona? Qual a sensação de descobrir a nossa natureza búdica?
Nos textos budistas, quando aparece esse tipo de pergunta, a resposta normalmente é que essas coisas estão além da nossa concepção, são inexprimíveis. Muitos pensam, incorretamente, que esse é um subterfúgio para não responder. Mas essa é, efetivamente, a resposta. Nossa lógica, linguagem e símbolos são tão limitados que não conseguimos sequer expressar plenamente algo tão mundano quanto uma sensação de alívio; as palavras são inadequadas para transmitir por inteiro uma experiência total de alívio para uma pessoa. Se até os físicos quânticos Têm dificuldade em encontrar palavras para expressar suas teorias, como ter a expectativa de encontrar um vocabulário para expressar a iluminação? Enquanto estivermos confinados ao estado atual, em que apenas uma fração das possibilidades da lógica e da linguagem é utilizada e no qual ainda somos presas das emoções, só podemos imaginar como é ser iluminado. Ás vezes, porém, com a ajuda da diligência, inferência e raciocínio lógico podemos chegar a uma boa aproximação, da mesma maneira que ao ver fumaça no alto de uma montanha, é possível supor, com certa precisão, que lá há fogo. Utilizando os recursos ao nossso dispor, podemos começar a ver e aceitar que os obscurecimentos são resultado de causas e condições que podem ser manipuladas e, por fim, eliminadas. Imaginar a ausência de emoções aflitivas e das negatividades é o primeiro passo para compreender a natureza da iluminação.

Suponha que você esteja com dor de cabeça. Sua vontade imediata é aliviar a dor, o que é possível porque você sabe que a dor de cabeça não é um componente inato do seu ser. Você, então, procura descobrir o que causou a dor - falta de sono, por exemplo. A seguir, aplica o remédio apropriado para eliminar a dor de cabeça, como tomar uma aspirina ou tirar um cochilo.

No primeiro sermão, em Varanasi, Sidarta ensinou os seguintes quatro passos, comumente conhecidos como as quatro nobres verdades: conheça o sofrimento; abandone as causas do sofrimento; siga o caminho que leva à cessação do sofrimento; saiba que o sofrimento pode ter fim. Alguém poderia perguntar porque Sidarta precisou destacar "Conheça o sofrimento". Será que não somos suficientemente inteligentes para saber quando estamos sofrendo? Infelizmente, só reconhecemos a dor como tal quando ela está realmente madura."
do livro "O Que Faz Você Budista?" de Dzongsar Jamyang Khyentse - Editora Pensamento - páginas 130, 131 e 132. - http://www.khyentsefoundation.org/ - http://www.siddharthasintent.org/

Canceriana cardinal.

O símbolo gráfico de câncer sugere um fechamento protetor, um “ninho”, um abrigo, símbolo também da gestação e da maternidade. Primeiro signo da água representa a sensibilidade, o sentimento, a nutrição emocional. Signo regido pela lua, que é o domínio do inconsciente, das emoções, do sonho, da imaginação.

Regente: Lua Elemento: Água Complementar: Capricórnio

Característica: proteção, receptividade, sentimentos, sensibilidade, ternura, criatividade artística, intuição, carência, comportamento “lunático”, fantasia, impressionabilidade, vulnerabilidade psíquica e emocional, insegurança.
Cardinal são os primeiros signos de cada elemento.
Solar: Câncer (água)
Ascendente: Áries (fogo)
Lua: Capricórnio (terra)
Meio do Céu: Libra (ar)

Djavan Caetano Viana


"Assim como as flores, os poetas não escolhem lugar ou classe social para florescer. Nascido de família pobre, a 27 de janeiro de 1949, em Maceió, Alagoas, Djavan poderia ter virado raiz, mas a música mudou seu destino e, de uma flor-de-liz, brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de vinte e cinco primaveras. Por sua originalidade e polinização de suas canções, a única coisa que se pode prever a cada novo trabalho de Djavan é a sua versatilidade de tons.
Filho de mãe lavadeira, ainda garoto escutava-a cantarolar os sucessos de Ângela Maria e Nélson Gonçalves. Mas a música só veio a se revelar essencial para Djavan Caetano Viana na adolescência. O violão, aprendeu sozinho, olhando, ouvindo e acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro. Nesta época, ganhava a vida como meio de campo do CSA.
Aos dezoito anos, formou o conjunto Luz, Som e dimensão (LSD) que animava os bailes, clubes, praias e igrejas de Maceió. No ano seguinte, Djavan largou o futebol e passou a dedicar-se apenas à música. Foi dedilhando o violão que Djavan descobriu que podia compor. Os companheiros não o entendiam muito bem, achavam-no estranho, complexo. Mas Djavan teve logo uma certeza que permanece verdadeira até hoje: gosta de cantar, mas precisa compor. Então, em 1973 deciciu tentar a sorte no Rio de Janeiro.
O começo, é claro, foi difícil, negro, nordestino."
"Djavan Caetano Viana nasceu em 27 de Janeiro de 1949 em Maceió, Alagoas.
De família pobre, aos 16 anos começou a tocar violão, que aprendeu de ouvido.
Em Maceió, formou o grupo Luz, Som, Dimensão, mais conhecido como LSD, com repertório dos Beatles.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1973, quando foi contratado como crooner na boate Number One.
Em 1975 foi premiado com o segundo lugar pela canção "Fato consumado", no Festival Abertura, da TV Globo.
No ano seguinte, gravou o primeiro LP, "A voz, o violão e a arte de Djavan", pela Som Livre, que incluía uma de suas criações mais consagradas, "Flor-de-lis".
No final da década de 1970, suas composições adquiriram estilo de grande lirismo e letras com elaborados jogos de imagens.
Em 1980, pela EMI, lançou o disco "Alumbramento".
Seu disco seguinte, "Seduzir", apresentava trabalho percussivo com características africanas, incluindo sucessos como "Açaí" e "Faltando um pedaço".
Assinando contrato com a CBS (atual Sony Music), viajou para os EUA para gravar "Luz", disco que incluiu a expressão "caetanear" na letra de "Sina", retribuída por Caetano Veloso ao gravar a musica no LP "Cores e nomes", em que usa o verbo "djavanear".
Além disso, "Luz" contou com a participação de Stevie Wonder na faixa "Samurai".
Em 1984 lançou "Lilás" (com Lilás, Esquinas, Infinito) e participou como ator do filme "Para viver um grande amor", de Miguel Faria Jr.
Ainda na década de 1980, gravou os discos "Meu lado" (1986), com "Segredo", "Topázio" e "Quase de manha"; "Não é azul mas é mar" (1987), com "Dou não dou", "Florir", "Soweto" – gravado nos EUA, em inglês, como Bird of Paradise(1988) –; e Djavan (1989), com Corisco, Vida real, e cuja música "Oceano", acompanhada pelo violão de Paco de Luccia, foi incluída na trilha da novela Top Model, da TV Globo.
Seus discos, que passaram a mesclar diversos gêneros musicais, como samba, funk, música de viola, baladas e ritmos africanos, tornaram-se sucesso no mercado brasileiro e internacional.
Na década de 1990, lançou os CDs "Coisa de acender" (1992, Sony), em que aparece "Linha do Equador", sua primeira composição em parceria com Caetano Veloso; "Novena" (1994, Sony), em que explora a tradição nordestina e faz parceria com a filha Flávia Virgínia na musica "Avo"; e "Malásia" (1996, Sony), que traz "Correnteza" (Tom Jobim e Luís Bonfá) e "Sorri" (Smile, Charles Chaplin, versão de João de Barro).
Algumas de suas composições encontraram grandes interpretes, como Gal Costa (Açaí, Maria Bethânia (Alibi), Caetano Veloso (Oceano), Roberto Carlos (A ilha) e Nana Caymmi (Meu bem-querer). Nos EUA teve intérpretes como Carly Simon, Al Jarreau, Carmen McRae e o grupo Manhattan Transfer.
Foram seus parceiros Artur Maia (Alivio), Orlando Morais (A rota do indivíduo), Gilberto Gil (Corisco), Chico Buarque (Alumbramento), alem de Cacaso, Aldir Blanc, Nelson Mota, entre outros."

Devassar minha vida!

Vai saber até meu sobrenome e as asas do meu destino.

Sequei cinquenta e quase oito.

Você é raiz de maniotti utilissima. Arranca-se com a mão, vem com tudo e transforma-se em alimento de corpo, alma, fala e mente. Eu sou raiz de baobá. Só dou sombra e medito.

Quem não gosta de você diz que isso é música de preto, mas gosto tanto dela assim. Diz que não tem presença no palco, mas não fecha os olhos e nem faz caretinhas pra cantar. A voz sai fácil.

Não gosto de futebol, não entendo, não sei. Mas posso gostar do Flamengo. Ya me gusta el flamenco, pues portucallis y españa soy y mi encanta la color lilas y las puntas de estrella.

Devia acordar com mantras, com meditação, com vacuidade e sabedoria. Mas cedi à ilusão, te segui, te encontrei, acordei com um Cigano e seu Álibi e me joguei sem medir! Em vez de buscar o cd de mantras, perdi o tino, busquei o seu e te devorei!

Com fone de ouvido que tem gente dormindo, te ouvi alto, dentro, horas, mesmo com o sol nascido e a manhã rompida e me arrependi de não ter ido te ver quando veio aqui.

Volta! Volta? Quando? Me dê um daqueles sinais! Não me deixe desigual!

Brigadô!

"Por ser exato, o amor não cabe em si. Por ser encantado, o amor revela-se. Por ser amor, invade e fim!"