-->

terça-feira, 13 de julho de 2010

Robert Walter

Robert Walter
"Quando seguimos a trilha da realização plena, somos preenchidos com energia vital. Dessa forma, as tarefas se tornam prazerosas e não uma obrigação ou um desafio ameaçador. Além de nos vitalizar, (...) nos mostram que nossas ocupações e compromissos tem um propósito maior. É como a estória dos homens que carregavam pedras até o topo de uma montanha. Aquele que não vislumbrava  o objetivo do trabalho, penava. Já o que entendia estar construindo uma catedral, um templo, sorria enquanto executava o serviço. Da mesma maneira, você pode reclamar por ter que cozinhar e depois lavar os pratos ou se alegrar por estar alimentando sua família.
Alguns indivíduos enxergam com mais clareza o que estão fazendo nesta existência. Carregam a influência de um mestre, a sabedoria do seu povo, os ensinamentos do seu avô ou foram marcadas na infância pelo personagem de um livro ou de um filme que determinou escolhas. Muitas outras influências atuam de forma inconsciente em nossa vida. A verdade é que, em situações de tranquilidade e diversão, somos afetados pela dimensão transcendente ao passo que, ao nos mantermos racionais, queremos decifrar as coisas, não conseguindo entrar em contato com o sagrado.
Por meio da criatividade, podemos encontrar ferramentas para ativar nossa dimensão simbólica e explorar nossas potencialidades da nossa própria estória. Vale praticar yoga, meditação, dançar, pintar, compor músicas, enfim, fazer o que se ama. Um bom pacto consigo mesmo é reservar dois minutos pela manhã diante do espelho e se perguntar; 'Quem é essa pessoa? O que devo fazer hoje? De onde as coisas estão vindo?' Ou, então, faça uma xícara de chá e diga: 'Esse é o meu momento.' Tente criar espaços no cotidiano para entrar em contato silencioso com você mesmo. Quanto mais recorrente for essa prática, mais fácil será manter a conexão com a alma."