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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mãe

"Eu não tive filhos com a intenção de ser cruel. Dei o melhor de mim de acordo com a minha habilidade e nível de compreensão. Assim, meus filhos, vocês precisam ver minhas ações com compaixão, dando-se conta de que, se eu fiz algo errado foi porque eu, assim como vocês, não sou perfeita."

Compilado e adaptado do livro "Mudança de Perspectiva - Ensinamentos Budistas Sobre a Bondade" de Jigme Tromge Rinpoche, págs 16/17 - Editora Makara.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Lama Tserings' videos


http://vimeo.com/41211482

sábado, 14 de abril de 2012

E a touquinha acompanhando.

Casaquinho de crochet


sábado, 7 de abril de 2012

Isso me tira do baixo-astral e me faz cantar e dançar! Funky intrumental!

Lyrics | Jamiroquai lyrics - Little L lyrics

sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

Meditação e Cura - Thich Nhat Hanh


Dr. Martin Luther King e Thich Nhat Hanh

A meditação (chamada dhyana em sânscrito e zen em japonês) é o cerne da prática budista. O objetivo da meditação é ajudar o praticante a chegar a uma compreensão profunda da realidade. Esta introspecção tem a capacidade de libertar-nos do medo, da ansiedade e da depressão. Pode produzir compreensão e compaixão, pode elevar a qualidade de vida e trazer liberdade, paz e alegria para nós mesmos e para as pessoas ao nosso redor. Sobretudo na última parte do século XX, as pessoas do Ocidente começaram a voltar sua atenção para a meditação. O conforto material do Ocidente não é suficiente para trazer felicidade. Nossas mágoas, nossas preocupações e nossos problemas só podem ser resolvidos mediante uma vida espiritual. O budismo e a prática da meditação estão indicando atualmente a um maior número de pessoas um caminho para responder a estas dificuldades. A meditação sentada é a forma mais comum de meditação, mas também podemos praticá-la em outras posições como caminhando, em pé ou deitados. Quando lavamos roupa, cortamos lenha, regamos as plantas ou dirigimos o carro - onde quer que estejamos, o que quer que façamos, seja qual for a posição de nosso corpo, se as energias da mente alerta, da concentração e da introspecção estiverem presentes em nossa mente, em nosso corpo, então estamos praticando a meditação. Não precisamos ir a um templo, a uma igreja ou a um centro de meditação para meditar. Viver em sociedade, ir ao trabalho todo dia, cuidar de nossa família também são oportunidades de praticarmos a meditação. A meditação tem o efeito de nutrir e curar o corpo e a mente. E devolve ao praticante e às pessoas que o cercam a alegria de viver. (...) A meditação é especialmente indicada para nos ajudar naquilo que o budismo chama de nós interiores e de complexos de identidade. Esses grilhões nos impedem de estar conscientes no momento atual. Os nós interiores são um conjunto de ilusões, repressões, medos e ansiedades que se fixaram nas profundezas de nossa consciência. Eles são capazes de nos constranger e nos levar a fazer, dizer e pensar coisas que na realidade não queremos fazer, dizer ou pensar. Os nós interiores são plantados e alimentados por nossa ausência da mente alerta durante a vida de todo dia. Os dez nós interiores principais são: ganância, ódio, ignorância, vaidade, desconfiança, fixação no corpo como se fosse o eu, pontos de vista extremados e preconceitos, apego a ritos e rituais, ânsia de imortalidade, desejo ardente de manter as coisas exatamente como são. Nossa saúde e nossa felicidade dependem em grande parte de nossa habilidade de transformar esses dez grilhões. A mente alerta tem a capacidade de reconhecer os nós interiores quando eles aparecem em nossa consciência. Esses nós interiores se formaram no passado, às vezes foram energias habituais a nós transmitidas por nossos pais e avós. Não precisamos voltar ao passado e cavar nas lembranças, como se faz na psicologia, para descobrir as raízes dessas partes turvas e emaranhadas de nossa mente. A energia da mente alerta é capaz de reconhecer as formações interiores quando elas se manifestam e olhar profundamente para dentro delas, de modo que podemos ver as raízes desses nós emaranhados. A prática da meditação nos ajuda a ver a interconexão e a interdependência de tudo o que existe. Não há fenômeno, seja ele humano ou material, que possa aparecer por si só e durar por si só. O fato é que uma coisa depende da outra para surgir e durar. Esta é a introspecção da interdependência, às vezes chamada também de inter-ser ou não-eu. Não-eu significa que não há uma entidade permanente separada. Todas as coisas estão em constante mutação. Pai e filho, por exemplo, não são duas realidades separadas. O pai existe no filho, e o filho existe no pai. O filho é a continuação do pai no futuro, e o pai é a continuação do filho no passado da fonte. A felicidade do filho está ligada à felicidade do pai. Se o pai não é feliz, a felicidade do filho não pode ser perfeita. A natureza de todas as coisas é não-eu. Não' há um eu separado e independente. No âmbito da psicoterapia, a baixa auto-estima é considerada doença. Na prática da mente alerta, tanto a baixa quanto a alta auto-estima e também a necessidade de julgar-se exatamente igual às outras pessoas também são consideradas doenças ou, como dizemos no budismo, complexos. Todos esses três complexos se baseiam na idéia de um eu separado. Baseiam-se todos no orgulho: orgulho de ser melhor, orgulho de ser pior e orgulho de ser igual. O sofrimento que nasce da raiva, da inveja, do ódio e da vergonha só pode ser completamente transformado quando chegamos à introspecção do não-eu. Este é o fundamento da prática da cura na meditação. O mestre zen Thuong Chieu, do Vietnã do século XI, disse que, se conhecêssemos o caminho das atividades da mente, a prática da meditação seria fácil. A escola de budismo da Consciência Somente (Consciousness Only) fala de oito espécies de consciência: as consciências dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato); consciência da mente; manas (consciência da identidade) e depósito de consciência. Manas é a energia ligada à idéia de que existe um eu separado, independente e duradouro, oposto àquelas coisas que não são o eu. A consciência alaya, ou depósito de consciência, é semelhante a um jardim que contém todo tipo de sementes; e a consciência da mente é semelhante ao jardineiro. Quando praticamos a meditação, a consciência da mente está trabalhando, mas o depósito de consciência também está trabalhando secretamente dia e noite. A mente inconsciente da psicologia ocidental é apenas uma parte do depósito de consciência. Se conseguirmos reconhecer e transformar os nós interiores que estão no fundo de nossa consciência, isto não levará à liberdade e à cura. Isto se chama transformação na base (asrayaparavritti). Significa a transformação que ocorre justamente na subestrutura da consciência. Quando nossos desejos, medos e sentimentos de indignação são reprimidos, ficam quais sementes que não recebem o oxigênio nem a água de que precisam para crescer e se transformar em algo belo; e podemos experimentar, tanto no corpo como na alma, sintomas que se originam desse bloqueio. Apesar dessas formações mentais terem sido reprimidas, ainda têm a função de nos prender e dirigir, tornando-se assim nós interiores muito fortes. Temos o hábito de virar-lhes as costas, agindo como se elas não existissem, e é por isso que elas não têm oportunidade de emergir e aparecer em nossa consciência mental. Procuramos esquecer, consumindo mais coisas. Não queremos encarar esses sentimentos de dor e de abatimento. Queremos preencher a área da consciência mental de modo que o espaço todo seja ocupado e os sentimentos de pesar que estão no fundo não encontrem lugar para se manifestar. Assistimos aos programas de televisão, ouvimos rádio, folheamos livros, lemos jornais, conversamos, jogamos cartas e bebemos bebidas alcoólicas, tudo para esquecer. Quando nosso sangue já não pode circular, aparecem sintomas de doenças em nosso corpo. Da mesma forma, quando as formações mentais são reprimidas e não podem circular, começam a aparecer sintomas de doenças físicas e mentais. Precisamos saber como parar com a repressão, para que as formações mentais de desejo, medo, indignação, etc. tenham oportunidade de se manifestar, ser reconhecidas e transformadas. Cultivar a energia da mente alerta através da meditação pode ajudar-nos a fazer isso. Praticar a mente alerta através da prática diária da meditação vai ajudar-nos a reconhecer, acolher e transformar nossos sentimentos de sofrimento. Quando reconhecemos e acolhemos essas formações mentais, em vez de reprimi-las, sua energia negativa diminui um pouco. Contudo, meditar sobre essas formações mentais por cinco ou dez minutos pode ajudar. Na próxima vez que surgirem, serão novamente reconhecidas e acolhidas e voltarão ao depósito de consciência. Se permanecermos nesta prática, não mais temeremos nossas formações mentais negativas, não mais as empurraremos para baixo ou as reprimiremos como fizemos até agora. A boa circulação em nossa mente pode ser restabelecida e as complicações psicológicas que causam bloqueios no corpo podem desaparecer aos poucos. A mente alerta é sobretudo a capacidade de simplesmente reconhecer a presença de um objeto sem tomar partido, sem julgar, sem cobiçar e sem desprezar este objeto. Por exemplo, suponhamos que exista um lugar dolorido em nosso corpo. Com a mente alerta, nós simplesmente reconhecemos esta dor. Isto pode ser um tipo de oração bem diferente daquele a que você está acostumado, mas sentar em meditação e estar consciente desta dor, isto também é oração. Com a energia da concentração e da introspecção, somos capazes de ver e entender a importância dessa dor, o verdadeiro motivo por que surgiu e a maneira como seremos capazes de curá-la, com base na compreensão que provém da mente alerta e da concentração. Se tivermos ansiedade demais, se estivermos imaginando sempre coisas, esta ansiedade e estas imaginações vão trazer estresse à nossa mente, e a dor aumentará. Não é câncer, mas nós imaginamos que é câncer, e nós nos preocupamos e lamentamos até não mais conseguir comer nem dormir. A dor redobra e pode levar a uma situação mais grave. Em um sutra, o Buda dá o exemplo de duas flechas. Se uma segunda flecha é lançada para dentro da ferida causada pela primeira flecha, a dor não será apenas dobrada, mas dez vezes maior. Não deveríamos deixar que uma segunda ou terceira flechas chegassem e nos ferissem ainda mais por causa de nossa imaginação e de nossas preocupações. Quando perseguimos os objetos do desejo dos nossos sentidos como dinheiro, fama, poder e sexo, não estamos em condições de produzir autêntica felicidade. Ao contrário, criamos muito sofrimento para nós e para os outros. Os seres humanos estão repletos de desejos. Dia e noite correm atrás desses desejos e, por isso, não são livres. Se não forem livres, não se sentem à vontade e não experimentam a felicidade. Se tivermos poucos desejos, ficamos satisfeitos com uma vida simples e saudável, com viver profundamente cada instante da vida diária, com amar e cuidar de nossos entes queridos. Este é o segredo da verdadeira felicidade. Na nossa sociedade atual, muitíssimas pessoas procuram a felicidade na satisfação dos desejos dos sentidos. Aumentou em muito o sofrimento e o desespero. O sutra da Floresta fala do desejo como de uma armadilha. Se formos pegos na armadilha do desejo, vamos lamentar e perder toda nossa liberdade, e não podemos ter verdadeira felicidade. O medo e a ansiedade também geram sofrimento. Se tivermos suficiente compreensão para aceitar uma vida simples e estar satisfeitos com o que temos, não nos precisamos preocupar mais nem temer nada. É só porque achamos que amanhã podemos perder nosso emprego e não receber o salário mensal que vivemos em constante nervosismo e ansiedade. Por isso, a única saída para nossa civilização é consumir pouco e produzir mais felicidade.

(Do livro “A energia da oração” – Thich Nhat Hanh)

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Uma maneira para se combater o orgulho e o egoísmo.

Dois lados: Windows e Apple - Two sides: Windows and Apple
Com uma atitude egoísta, se é importante, e os outros não tão importantes. De acordo com os conselhos de Shantideva, uma técnica para ajudar a contornar e mudar esta atitude é se imaginar em frente de si mesmo como um observador imparcial. Seu próprio eu egoísta de um lado e um número ilimitado de outros seres sobre o outro lado: dez, cinquenta ou cem. De um lado está o seu eu orgulhoso, egoísta, e do outro lado, um grupo de pessoas pobres, necessitadas. Você está, com efeito, no meio, como uma terceira pessoa imparcial. Agora, julgue. Esta pessoa única e egoísta é mais importante? Ou o grupo de pessoas é mais importante? Pense. Você se juntará a este lado ou ao outro? Naturalmente, se você é um ser humano verdadeiro, seu coração vai com o grupo porque o número é maior e as pessoas são mais carentes. O outro é apenas uma única pessoa, orgulhosa e estúpida. Seu sentimento fica naturalmente com o grupo. Pensando desta forma, gradualmente diminui-se o egoísmo e o respeito pelos outros cresce. É assim que se pratica.

With a selfish attitude, oneself is important, and others are not so important. According to Shantidevas advice, a technique to help in turning this attitude around is to imagine- in front of yourself as an unbiased observer- your own selfish self on one side and a limited number of other beings on the other side- ten, fifty, or a hundred. On one side is your proud, selfish self, and on the other side is a group of poor, needy people. You are, in effect, in the middle- as an unbiased, third person. Now, judge. Is this one, single, selfish person more important? Or is the group of people more important? Think. Will you join this side or that side? Naturally, if you are a real human being, your heart will go with the group because the number is greater and they are more needy. The other one is just a single person, proud and stupid. Your feeling naturally goes with the group. By thinking in this way, selfishness gradually decreases, and respect of others grows. This is is the way to practice.

Tenzin Gyatso, XIV Dalai Lama.

sábado, 3 de março de 2012

Old age



The other day a young person asked me how I felt about being old. I was taken aback, for I do not think of myself as old. Upon seeing my reaction, she was immediately embarrassed, but I explained that it was an interesting question, and I would ponder it, and let her know. Old Age, I decided, is a gift. I am now, probably for the first time in my life, the person I have always wanted to be. Oh, not my body! I sometime despair over my body, the wrinkles, the baggy eyes, and the sagging butt. And often I am taken aback by that old person that lives in my mirror (who looks like my mother!), but I don't agonize over those things for long. I would never trade my amazing friends, my wonderful life, my loving family for less gray hair or a flatter belly. As I've aged, I've become more kind to myself, and less critical of myself. I've become my own friend. I don't chide myself for eating that extra cookie, or for not making my bed, or for buying that silly cement gecko that I didn't need, but looks so avant-garde on my patio. I am entitled to a treat, to be messy, to be extravagant. I have seen too many dear friends leave this world too soon; before they understood the great freedom that comes with aging. Whose business is it if I choose to read or play on the computer until 4 AM and sleep until noon? I will dance with myself to those wonderful tunes of the 60&70's, and if I, at the same time, wish to weep over a lost love... I will. I will walk the beach in a swim suit that is stretched over a bulging body, and will dive into the waves with abandon if I choose to, despite the pitying glances from the jet set. They, too, will get old. I know I am sometimes forgetful. But there again, some of life is just as well forgotten. And I eventually remember the important things. Sure, over the years my heart has been broken. How can your heart not break when you lose a loved one, or when a child suffers, or even when somebody's beloved pet gets hit by a car? But broken hearts are what give us strength and understanding and compassion. A heart never broken is pristine and sterile and will never know the joy of being imperfect. I am so blessed to have lived long enough to have my hair turning gray, and to have my youthful laughs be forever etched into deep grooves on my face. So many have never laughed, and so many have died before their hair could turn silver. As you get older, it is easier to be positive. You care less about what other people think. I don't question myself anymore. I've even earned the right to be wrong. So, to answer your question, I like being old. It has set me free. I like the person I have become I am not going to live forever, but while I am still here, I will not waste time lamenting what could have been, or worrying about what will be. And I shall eat dessert every single day. (If I feel like it).

(I think this was sent by Ani Zamba Chozön, not sure.)

O Estado de Buda - Dilgo Khyentse Rinpoche


Dilgo Khyentse Rinpoche

Como o samsara se manifesta? O que quer que percebamos ao nosso redor com nossos cinco sentidos, todos os tipos de sentimentos de relação e repulsão, se formam em nossa mente. Não são as percepções em si que nos mantém no ciclo de existências, mas sim o modo pelo qual reagimos a elas e o modo pelo qual as interpretamos. É nisso que o Vajrayana nos dá meios extraordinários para não perpetuar o samsara: ele nos mostra como perceber os fenômenos como sendo a exibição pura da sabedoria.

O ódio ou a raiva que possamos sentir por alguém não são inerentes àquela pessoa. Eles existem apenas em nossa mente. Assim que vemos o nosso inimigo, nossos pensamentos se fixam na memória do mal que ele nos fez, em seus ataques presentes e naqueles que poderá fazer no futuro. Tornamo-nos irritados a ponto de não sermos mais capazes de suportar o som de seu nome. Quanto mais liberdade damos a estes pensamentos, mais a raiva irá nos invadir e, com ela, a vontade irresistível de pegar uma pedra para lhe jogar, ou de um bastão para lhe bater. Deste modo, um simples instante de raiva nos conduz ao paradoxo do ódio.

O ódio parece muito poderoso para vocês, mas de onde ele tira o poder de dominá-los a esse ponto? É uma força externa, com braços e pernas, armas e guerreiros? Ou é uma força interna, que está dentro de vocês? Se esse for o caso, vocês podem identificá-la em seu cérebro, em seu coração, ou em alguma parte de vocês?

Apesar de ser impossível de localizá-lo, o ódio parece ter uma presença muito concreta que tende a amarrar a mente, a solidificá-la, e desse modo desatrelar todo um processo de sofrimento para vocês e para os outros. Assim como as nuvens que, apesar de serem insubstanciais para suportar o menor peso, podem encobrir o céu e o sol, do mesmo modo os pensamentos podem obscurecer o brilho da consciência iluminada. Reconheçam a vacuidade da mente, sua transparência, e ela retornará por si mesma ao seu estado natural de liberdade. Reconheça a vacuidade do ódio e ele perderá seu poder de fazer o mal. Ele se tornará a sabedoria que é como o espelho.

Quando falamos da ignorância, nos referimos ao fato de que não estamos conscientes de nossa natureza de Buddha. Comportamo-nos como um mendigo que possui uma jóia preciosa, mas a joga fora porque não sabe do seu valor. É por causa da ignorância que não acreditamos no karma, nas conseqüências inevitáveis de nossos atos. Congelados pela ignorância, falhamos em reconhecer a vacuidade e persistimos em acreditar na realidade dos fenômenos. Esta crença é a fonte de todas as percepções ilusórias e é a raiz das oitenta e quatro mil emoções negativas.

Porém, ao contrário das trevas de uma caverna subterrânea, escondida da luz solar, a ignorância não é eterna. Como qualquer fenômeno, ela pode emergir apenas da vacuidade e não tem existência independente. Uma vez que vocês tenham reconhecido sua verdadeira natureza, a vacuidade, a ignorância se transforma na sabedoria da dimensão absoluta.

Deixados por si mesmos, os pensamentos criam o ciclo das existências. Na ausência de exame crítico, eles retêm sua realidade aparente, perpetuando o samsara com uma força que aumenta cada vez mais. Porém, nenhum deles, seja bom ou ruim, possui a menor realidade tangível. Todos, sem exceção, são inteiramente vazios, como arco-íris, imateriais e intocáveis. Nada pode alterar a natureza de Buda, mesmo quando os véus superficiais a escondem de nossa visão.

Os pensamentos são o jogo da consciência. Eles surgem nela e se dissolvem nela. Se reconhecermos que esta consciência está na própria origem dos pensamentos, deveremos compreender que os pensamentos nunca começaram, continuaram ou deixaram de existir. Neste ponto, os pensamentos são incapazes de perturbar a mente.

Enquanto corrermos atrás de nossos pensamentos, seremos como o cachorro que corre atrás de uma pedra; não importa quantas pedras joguemos, ele correrá atrás delas a toda hora. Porém, se olharmos para a consciência, que está na origem de todos os pensamentos, cada pensamento surgirá e se dissolverá dentro do espaço dessa consciência, sem gerar outros pensamentos. Deste modo, seremos como um leão, que não corre atrás da pedra, mas sim atrás daquele que a jogou... E só se joga uma pedra em um leão!

Para conquistar a cidadela não-criada da natureza da mente, devemos ir à fonte e reconhecer a origem dos pensamentos. De outro modo, um pensamento dará origem a um segundo, então a um terceiro e assim por diante. Assim, estamos constantemente obcecados pelas memórias do passado, antecipamos o futuro e perdemos a consciência do momento presente.

Vamos preservar o estado da simplicidade. Se experimentarmos felicidade, sucesso, abundância e outras condições favoráveis, devemos considerá-las como sonhos, ilusões, e não nos apegarmos a elas. Se formos golpeados pela doença, calúnia, destituição ou por outras provações físicas ou morais, devemos evitar ficar desencorajados, mas devemos reavivar nossa compaixão e desejar que os sofrimentos de todos os seres esgotem-se pelo nosso sofrimento. Então, em todas as circunstâncias, sem cair nos estados de euforia ou desespero, vamos permanecer livres, à vontade, desfrutando da serenidade imperturbável.

Se a nossa mente, for livre do passado e do futuro, e repousar em um estado de consciência clara, sem ser atraída por objetos externos ou preocupar-se com elaborações mentais, ela ficará na simplicidade primordial. Neste estado, a mão de ferro da vigilância forçada não tem a necessidade de imobilizar os pensamentos. Diz-se que “o estado de Buda é a simplicidade natural da mente”. Uma vez que tenhamos esta simplicidade, devemos preservá-la com uma atenção livre de esforço. Devemos assim desfrutar da liberdade interior, dentro da qual é desnecessário bloquear os pensamentos ou temer que eles interrompam a meditação.

O estado de Buda parece ser uma meta distante, virtualmente fora de nosso alcance. Porém, a vacuidade natural de nossa mente é o Corpo Absoluto (Dharmakaya), sua expressão luminosa é o Corpo do Êxtase Perfeito (Sambhogakaya), a compaixão universal que emana dele é o Corpo Manifesto (Nirmanakaya), e a unidade intrínseca destes três corpos é o Corpo Essencial. Estes quatro corpos do Buda, ou kayas, sempre estiveram presentes em nós; é apenas por ignorar a sua presença que os consideramos como sendo uma meta externa.

“Minha meditação está correta? Quando farei progresso? Jamais atingirei o nível de meu mestre espiritual”. Dividida entre a esperança e a dúvida, nossa mente nunca está em paz. Conforme o nosso humor, um dia praticamos intensamente e, no dia seguinte, nem tanto. Somos apegados às experiências agradáveis que emergem do estado de calma mental e desejamos abandonar a meditação quando falhamos em tentar reduzir o fluxo dos pensamentos. Esse não é o modo correto de praticar.

Qualquer que seja o estado em que nossos pensamentos estejam devemos nos aplicar constantemente à prática regular, dia após dia, observando o movimento de nossos pensamentos e voltando até a origem deles. Não devemos esperar ser imediatamente capazes de manter, dia e noite, o fluxo de nossa concentração. Quando começamos a meditar sobre a natureza da mente, é preferível fazer sessões curtas de meditação, várias vezes por dia. Com perseverança, realizamos progressivamente a natureza de nossa mente, e essa realização se tornará mais firme. Neste estágio, os pensamentos terão perdido o poder de nos perturbar e de nos subjugar.

A vacuidade, a natureza última do Dharmakaya, o Corpo Absoluto, não é um simples “nada”. Ela possui, intrinsecamente, a faculdade de conhecer os fenômenos. Esta faculdade é o aspecto luminoso ou cognitivo do Sambhogakaya, cuja expressão é espontânea. O Sambhogakaya não é o produto de causas e condições; é a natureza original da mente.

O reconhecimento desta natureza primordial assemelha-se ao nascer do sol da sabedoria na noite da ignorância: a escuridão é dissipada instantaneamente. A claridade do Sambhogakaya não aumenta e diminui como a lua; é como a luz imutável que brilha no centro do sol.

Quando as nuvens se amontoam, a natureza do céu não é corrompida; e quando as nuvens se dispersam, ela não é melhorada. O céu não se torna menos ou mais vasto. Ele não muda. É o mesmo com a natureza da mente: ela não é deteriorada pela chegada dos pensamentos, nem melhorada pelo desaparecimento deles.

A natureza da mente é a vacuidade; sua expressão é a claridade. Estes dois aspectos são, essencialmente, um único aspecto – simples imagens projetadas para indicar as diversas modalidades da mente. Seria inútil se apegar em torno da noção de “vacuidade” e então da “claridade”, como se fossem entidades independentes. A natureza última da mente está além de todos os conceitos, de toda definição e de toda fragmentação.

“Eu poderia caminhar sobre as nuvens!”, diz uma criança. Mas se ela alcançasse as nuvens, não encontraria lugar algum para colocar seus pés. Igualmente, se não examinarmos os pensamentos, eles apresentam uma aparente solidez; mas se os examinarmos, nada encontramos. Isso é o que se chama ser, ao mesmo tempo, vazio e aparente.

A vacuidade da mente não é o nada, nem um estado de entorpecimento, pois ela possui, por sua própria natureza, uma faculdade luminosa de conhecimento (Sambhogakaya), que é chamada de consciência, ou consciência iluminada. Estes dois aspectos, a Vacuidade e a Consciência, não podem ser separados. Eles são essencialmente um, como a superfície do espelho e as imagens que são refletidas nela.

Os pensamentos se manifestam dentro da vacuidade e são reabsorvidos nela, assim como um rosto que aparece e desaparece em um espelho; o rosto nunca esteve no espelho, e quando cessa o reflexo, ele não deixa de existir realmente. O próprio espelho nunca mudou. Assim, antes de entrarmos no caminho espiritual, permanecemos no assim chamado estado “impuro” do samsara, que é, aparentemente, governado pela ignorância. Quando nos comprometemos nesse caminho, cruzamos por um estado onde a ignorância e a sabedoria estão misturadas. Ao final, no momento da Iluminação, apenas o conhecimento puro existe, mas ao longo do caminho desta jornada espiritual, apesar de aparentemente existir uma transformação, a natureza da mente nunca mudou: ela não era corrompida ao entrar no caminho e não foi melhorada na hora da realização.

As qualidades infinitas e inexprimíveis do conhecimento primordial – o verdadeiro nirvana – são inerentes à nossa mente. Não é necessário criá-las, fabricar algo novo. A realização espiritual serve apenas para revelá-las através da purificação, que é o próprio caminho. Finalmente, se considerarmos do ponto de vista último, estas qualidades são, por si mesmas, apenas o vazio. Assim, o samsara é vacuidade, o nirvana é vacuidade – e, conseqüentemente, um não é “mal” e nem o outro é “bom”. Quem realizou a natureza da mente fica livre do impulso de rejeitar o samsara e de obter o nirvana. É como uma criança que contempla o mundo com uma simplicidade inocente, sem conceitos de beleza ou feiúra, de bem ou mal. Ele não é mais vítima de tendências conflitantes, a fonte dos desejos ou aversões.

De nada serve preocupar-se com os rompimentos da vida diária, como uma criança que se alegra ao construir um castelo de areia e que chora quando ele desmorona. Veja como os seres pueris se jogam nas dificuldades, como uma borboleta que mergulha na chama de um lampião, para se apropriarem do que desejam e se libertarem do que odeiam. É melhor deixar o fardo, que todos estes apegos imaginários trazem, do que suportá-lo em cima de nós.

O estado de Buda contém, em si mesmo, cinco “corpos” ou aspectos do estado búdico: o Corpo Manifesto, o Corpo do Êxtase Perfeito, o Corpo Absoluto, o Corpo Essencial e o Imutável Corpo de Diamante. Eles não devem ser buscados fora de nós: eles são inseparáveis do nosso ser, de nossa mente. Assim que tenhamos reconhecido esta presença, há um fim para a confusão. Não teremos mais qualquer necessidade de buscar a Iluminação a partir de fora. O navegante que aportou em uma ilha feita inteiramente de ouro puro não irá encontrar uma simples pedra, não importa o quanto procure. Devemos entender que todas as qualidades do Buda sempre existiram inerentemente em nosso ser.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

The importance of Dharma charity for animals



This practice of the generosity of Dharma is extremely important because even if you buy the animals from the shops and places where they are to be killed and put them in a place where there is no danger to their lives, so what? They have no opportunity to listen to Dharma, to change their minds, and will again have to experience much negative karma. When they do eventually die, they will again be reborn as animals. Most will go back to the lower realms.
Of course, since you are prolonging the animals’ lives and as long as no enemies immediately attack them in the place where you liberate them, your actions have some benefit. But the best benefit comes from reciting mantras and teachings of the Buddha.
According to my own experience, it seems that frogs are able to hear—when you recite mantras they look at you. There are also stories of pigeons being able to hear. Therefore, animals that can hear benefit from the sound of the mantras and those that cannot hear are purified by having mantras blown, or blessed water poured, onto them. Thus, according to the various animals’ capacity, there are many different ways in which you can benefit them.

Reciting mantras and blowing on the animals
Recite the mantras and blow upon the bodies of the animals, or blow onto water, which you then pour onto the animals. If there is a big pile of shellfish (“conch animals”), pour the mantra-blessed water over them so that it touches them all. You can also put them in a big container and fill it with blessed water so that they are all touched by it. You can also recite the mantras onto sand or talcum powder and then sprinkle the sand or powder onto the animals. The main thing is to try to use something that does not give the animals harm.
You should be aware of the animals in the containers. For those that may be in a difficult situation where they cannot survive long, the best thing to do is, before going to the place where you are to liberate the animals, bless a vessel of water by visualizing the deity above the vessel with nectar-beams coming from the deity’s heart as you recite many mantras and blow on the water, which gives the water great power to purify all their negative karma and obscurations. Then visualize the deity absorbing into the water.
When you arrive at the place where you will liberate the animals, everybody should generate the motivation together, recite a few mantras, and pour the blessed water on the animals or sprinkle it on birds, and also blow on them if possible. Then, those animals that are having a difficult time should be quickly released. The other animals that are not in such a poor condition can remain longer, while you recite more mantras and prayers before liberating them. This is important. Otherwise, the weak ones may die before they can be freed. Be sure to make the containers as comfortable as possible so that the animals do not die in them.

Reciting teaching as prayers to leave imprints
Reciting teachings on shunyata, bodhicitta and tantra leaves imprints on the animals’ minds. As a result, it is definite that in future lives they will receive a human body, meet, listen to and reflect and meditate on the Dharma and actualize the path. If you recite the Buddha’s teachings to them such that they can hear, the animals will not only be able to put a complete end to their samsaric suffering but will definitely reach full enlightenment.
Reciting teachings and prayers has these incredible, infinite benefits for the animals. Knowing that you are saving them from the whole entire suffering of samsara and its cause, delusion and karma, brings you great inspiration and you can really enjoy benefiting them in this way.
There are many stories from the past. For example, Guru Shakyamuni Buddha once gave teachings to five hundred swans and in their next lives they all became monks and completely ended their samsara by attaining arhatship. A pigeon on Nagarjuna’s roof overheard him reciting teachings and in its next life was reborn a human who became a pandit monk and wrote four commentaries on the same teachings he had heard as a pigeon.
The results of the imprints of hearing teachings as given in these examples is so unbelievable that our minds cannot comprehend them; they are too hard for our ordinary minds to understand. However, the results of the imprints of hearing teachings will manifest sooner or later, therefore, it is unbelievably beneficial for you to recite Buddha’s teachings. Furthermore, if you recite the powerful mantras that purify the animals’ negative karma, you can prevent them from again being reborn in the lower realms.
If you recite the prostration prayer to Buddha Rinchen Tsugtorchen, “Chom-den-de de-zhin sheg-pa dra-jom-pa yang-dag-par dzog-pai sang-gye Rin-chen Tsug-tor-chen chag-tsal-lo,” humans or animals who hear it will not be reborn in the lower realms. This is the particular purpose of this buddha. If a person is dying and you have the freedom to recite this prayer without creating a lot of confusion in this person’s mind or among the surrounding people, you can recite it in the person’s ear.
Similarly, there are also mantras that purify negative karma and prevent rebirth in the lower realms. While reciting these powerful mantras, blow on the body of the dying person. If the mantra is short, recite it over and over and blow on the person’s body. If the mantra is long, recite it and blow onto some water or powder, which you then sprinkle on the person’s body. This purifies the person’s negative karma, preventing rebirth in the lower realms and giving the person a chance of rebirth in a pure realm.
Although this makes it sound easy to purify sentient beings and change their rebirth, these things work in dependence on the extent of your faith in them and through the power of the truth of the Buddha’s teachings, due to Buddha’s unbearable compassion for sentient beings. However, it doesn’t happen with everyone but only with those who have the right karma. You can see the difference; at the time of death, not everybody has the karma for it to happen like this. Not all dying animals or people are able to meet great yogis, unbelievable bodhisattvas or high lamas. Only some beings have the karma to meet pure practitioners who can save them from the lower realms. But if you have the karma, by meeting such a practitioner, your consciousness can immediately be transferred to a pure realm, even if you are already dead.
Some people who have cancer and AIDS have completely recovered by liberating animals. Since cancer shortens your life, you need to create the cause for a long life. Causing others to have a long life by saving them from certain death is such a cause. This is why cancer and AIDS patients have recovered by liberating animals.
Purifying negative karma by reciting mantras is like taking antibiotics to destroy bacteria. Liberating animals is like building up your health by following a certain diet. In other words, reciting mantras purifies the various harms and diseases and liberating animals prolongs your life.
Also, these days it is especially important to dedicate for people who are ill, as there are so many who are dying of cancer and AIDS—diseases for which there is no cure. Even surgery, chemotherapy and radiation are limited in their ability to help, and often the disease recurs again and again. Therefore, it is very important to dedicate your merit to the long life of others, especially since many of them have not met the Dharma and have no knowledge of these methods. If voluntarily you dedicate for them, they will receive great benefit.

The Namgyalma Mantra
Namgyalma is a deity for long life and purification. Her mantra has infinite benefits. It is said to be so powerful that anybody who hears it will never again be born from the womb. Therefore, if animals hear it, they will never again be reborn in the lower realms.
There is a story from the time Guru Shakyamuni Buddha was on earth concerning a deva called Paripu Denpa. Due to karma, when devas start experiencing the signs of death, they spontaneously remember their previous lives and see their future lives; they perceive that they are about to be reborn in the lower realms and so forth. Since their realm has unbelievable enjoyments thousands of times better than those of the richest country on earth, when they realize that they are about to leave a life of such pleasure and be reborn where there is incredible suffering, their minds suffer greatly.
Thus, as he was dying, the deva Denpa saw that he was about to be reborn as six types of animal—dog, monkey and so forth. Very worried, he asked King Indra what to do. King Indra suggested that he see the Buddha, which he did. Buddha manifested as the deity Namgyalma and gave him the mantra. Denpa recited it six times daily and in seven days completely changed his karma so that he did not have to be reborn as those six types of animal. The Namgyalma mantra is unbelievably powerful for purification. I have translated its benefits and explained how to recite it for people who have cancer and other diseases.
The kind, compassionate Guru Shakyamuni Buddha taught the benefits of reciting the Namgyalma mantra to the Four Guardian Kings. Even if you are in danger of dying because the karma that determines your life-span is running out, if you wash your body, wear clean clothes and, abiding in the eight precepts, recite the Namgyalma mantra one thousand times, you can increase your life-span, purify your obscurations and free yourself from disease.
If you recite the Namgyalma mantra into the ear of an animal, you ensure that this is its last animal rebirth. If somebody suffering from a heavy disease that doctors cannot diagnose does the practice Lord Buddha taught to the deva Denpa, he or she will be liberated from that disease, bring to an end all future rebirths in the lower realms, and after death be reborn in a blissful pure land. For humans, the present life will be their last rebirth from the womb.
If you recite this mantra twenty-one times, blow upon mustard seeds and throw them onto the bones of even extremely evil beings who have created many heavy negative karmas, those beings will immediately be liberated from the lower realms and be reborn in a higher realm, such as that of a deva. Throwing seeds blessed by the Namgyalma mantra onto the bones or body of a dead being purifies that being’s consciousness, and even though that being may have been reborn in hell or any other lower realm, that being can be reborn in a deva realm.
If you put this mantra in a stupa or on a banner inside your house or above the roof, whoever is touched by even the shadow of that stupa or banner will not be reborn in the lower realms. Also, any being touched by a breeze that has first touched a stupa, banner or statue containing this mantra is purified of the karma to be reborn in the lower realms. What need is there to mention, therefore, how great the purification experienced by those who recite this mantra or keep it on their body.

Long mantra:
OM NAMO BHAGAVATE SARVA TRAILOKYA PRATIVISHISHTAYA BUDDHAYA TE NAMA TA YA THA OM BHRUM BHRUM BHRUM SHODHAYA SHODHAYA VISHODHAYA VISHODHAYA ASAMA SAMANTA AVABHA SPHARANA GATI GAGANA SVABHAVA VISHUDDHE ABHISHINTSANTU MAM SARVA TATHAGATA SUGATA VARA VACANA AMRITA ABHISHEKERA MAHAMUDRA MANTRA PADAIH AHARA AHARA MAMA AYUS SANDHARANI SHODHAYA SHODHAYA VISHODHAYA VISHODHAYA GAGANA SVABHAVA VISHUDDHE USNISHA VIJAYA PARISHUDDHE SAHASRA RASMI SANYTSODITE SARVA TATHAGATA AVALOKINI SAT PARAMITA PARIPURANI SARVA TATHAGATA MATE DASHA BHUMI PRATISHTHITE SARVA TATHAGATA HRIDAYA ADHISHTHANA ADHISHTHITE MUDRE MUDRE MAHA MUDRE VAJRA KAYA SAMHATANA PARISHUDDHE SARVA KARMA AVARANA VISHUDDHE PRATINI VARTAYA MAMA AYUR VISHUDDHE SARVA TATHAGATA SAMAYA ADHISHTHANA ADHISHTHITE OM MUNI MUNI MAHA MUNI VIMUNI VIMUNI MAHA VIMUNI MATI MATI MAHA MATI MAMATI SUMATI TATHATA BHUTAKOTI PARISHUDDHE VISPHUTA BUDDHI SHUDDHE HE HE JAYA JAYA VIJAYA VIJAYA SMARA SMARA SPHARA SPHARA SPHARAYA SPHARAYA SARVA BUDDHA ADHISHTHANA ADHISHTHITE SHUDDHE SHUDDHE BUDDHE BUDDHE VAJRE VAJRE MAHA VAJRE SUVAJRE VAJRA GARBHE JAYA GARBHE VIJAYA GARBHE VAJRA DZOLA GARBHE VAJRODBHAVE VAJRA SAMBHAVE VAJRE VAJRINI VAJRAM BHAVATU MAMA SHARIRAM SARVA SATTVANANYTSA KAYA PARISHUDDHIR BHAVATU ME SADA SARVA GATI PARISHUDDHISHTSA SARVA TATHAGATASHTSA MAM SAMASVASAYANTU BUDDHYA BUDDHYA SIDDHYA SIDDHYA BODHAYA BODHAYA VIBODHAYA VIBODHAYA MOTSAYA MOTSAYA VIMOTSAYA VIMOTSAYA SHODHAYA SHODHAYA VISHODHAYA VISHODHAYA SAMANTENA MOTSAYA MOTSAYA SAMANTA RASMI PARISHUDDHE SARVA TATHAGATA HRIDAYA ADHISHTHANA ADHISHTHITE MUDRE MUDRE MAHA MUDRE MAHAMUDRA MANTRA PADAIH SOHA

Short mantra: OM DHRUM SOHA OM AMRITA AYUR DADE SOHA

The Wish-Granting Wheel Mantras
This mantra also has unbelievable benefits. If you recite it seven times each day you will be reborn in the pure realms. If you recite this mantra and blow upon clothing, it purifies yourself and any other sentient being who touches it. If you recite it, blow on the incense and then burn it the smoke purifies other sentient beings. If you put this mantra above doorways, people who pass beneath it are purified and not reborn in the lower realms. In Tibet, paper with this mantra written on it was touched to dead people’s bodies, purifying their karma and preventing rebirth in the lower realms.
Recalling this mantra just once has the power to purify even the five uninterrupted negative karmas. It prevents rebirth in Avici, the heaviest of all the hells; for many eons you will not have to be reborn in this state of unbearable suffering. You eradicate all obscurations and negative karma and are never again reborn in the lower realms. It enables you to remember past lives and see future lives. If you recite this mantra seven times each day you accumulate unbelievable merit equivalent to that of making offerings to buddhas equal in number to the grains of sand in the River Ganges. In your next life you will be reborn in a pure realm and will be able to achieve hundreds of concentrations.
If you recite this mantra, blow upon sand and throw that sand onto a dead body, even if the dead person had broken vows and was reborn in a lower realm, you can change the person’s life and he or she will be reborn in a higher realm. If you recite this mantra and blow upon perfume or incense, whoever smells that perfume or incense will be purified of negative karma and cured of even contagious disease. It helps you achieve the complete qualities of a buddha.

OM PADMO USHNISHA VIMALE HUM PHET

Milarepa Mantra
The Milarepa mantra has the same benefits as the others. By reciting it every day you will be born in the pure land of Milarepa and be able to see Milarepa, as he promised. This great yogi attained enlightenment in one lifetime. If you recite his mantra and blow onto the bones or flesh of beings who have been reborn in the lower realms, they will be purified of all negative karma and be able to receive higher rebirth in a pure land.
OM AH GURU HASA VAJRA SARVA SIDDHI PALA HUM

http://www.lamayeshe.com/index.php?sect=article&id=243&chid=659#nam_mantra

Image from: http://cloudandmountain.com/tag/tashiding-monastery/

Começou nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, o ano 2139 para os budistas tibetanos

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/t/edicoes/v/comeca-nesta-segunda-feira-o-ano-2139-para-os-budistas-tibetanos/1831409/

Tashi delek!

Entrevista: Robert Barnett sobre "Por quê os tibetanos estão se ateando fogo"

Robert Barnett
No início desta semana um monge tibetano tornou-se a 22a pessoa, nos últimos 12 meses, a cometer auto-imolação em protesto às regras do governo chinês no Tibete. Robert Barnett, diretor do Programa de Estudos Modernos do Tibete na Universidade de Columbia, diz que este é um novo tipo de protesto político dos tibetanos, que poderá se tornar uma forma contínua de dissidência, caso o governo chinês não altere algumas das suas políticas na região.

Ásia Blog falou com Barnett por telefone.

Por que os monges e monjas decidiram usar esta forma particular de protesto contra o governo chinês?

As razões pelas quais optaram por este método de protesto não são exatamente claras. As pessoas dentro do Tibete, especialmente em áreas rurais, podem ocasionalmente acessar notícias de rádio em tibetano a partir de fontes externas, como a Voice of America e Radio Free Ásia, mas provavelmente conhecem pouco ou nada sobre a auto-imolação de um tunisiano no ano passado, muito menos sobre as auto-imolações vietnamitas há 50 anos atrás. Mas devem ter ouvido falar sobre as manifestações que levaram à Primavera Árabe, e isso pode ter incentivado as pessoas, de um modo geral, a ver o protesto popular como uma forma de trazer mudanças.

Mas eles podem ter escolhido esta forma de protestos, porque no ciclo anterior de instabilidade no Tibete em 2008, quando ocorreram cerca de 150 manifestações de rua por grupos muito grandes, cerca de 20 desses incidentes formaram uma espiral em direção ao caos e violência. A violência permitiu que o governo chinês evitasse abordar as questões subjacentes e reclamações dos manifestantes. A auto-imolação pode estar sendo vista como uma forma de evitar a desvantagem de formas tradicionais de protestos de rua em grande escala: envia uma mensagem para o governo de uma maneira que os manifestantes esperam que não seja facilmente deixada de lado, porque não causa danos a outras pessoas ou bens, e não envolve agitação.

Os protestos em geral clamam por "liberdade" e pela autorização para que o Dalai Lama possa regressar ao Tibete. Parecem ter sido desencadeados por uma virada dramática na política em 1994, quando o Estado chinês decidiu centrar-se sobretudo em atacar o Dalai Lama, forçando os monges e monjas a denunciá-lo, e intensificar controles relativos aos mosteiros e à religião. Esta política foi implementada inicialmente na Região Autônoma do Tibete, que é a metade ocidental do planalto tibetano em torno de Lhasa, mas nos últimos 10 anos, foi sendo imposta, mosteiro por mosteiro, em toda a metade oriental do planalto, onde vive a maioria dos tibetanos e onde os protestos atuais estão ocorrendo. Essa política inclui programas de reeducação nos mosteiros, proibições de culto ao Dalai Lama, minimização do papel da língua tibetana nas escolas, incentivo à migração de chineses para as áreas tibetanas, e outras restrições. Ninguém sabe por que eles decidiram estender essa política para a região leste do Tibete, uma vez que até então se mantinham relaxados e pacíficos, desde 1970.

Existe alguma tradição relativa a esse tipo específico de protesto na cultura budista?
A imprensa chinesa tem defendido que estes protestos violam os princípios e regras budistas , mas na verdade, estão em forte ressonância com a tradição budista. Suicídio é evitado no budismo, se realizado por motivos pessoais, mas o auto-sacrifício por uma causa nobre é altamente respeitado. Existem muitas histórias sobre o Buda fazendo isso em vidas anteriores; a mais famosa é aquela em que ele se sacrifica, dando seu corpo para uma tigresa à beira da morte para que ela pudesse alimentar seus filhotes. Assim, um ato que é feito para o bem da comunidade é considerado nobre, especialmente se for feito por um membro do clero.

É por estes atos estarem sendo feitos por monges, monjas ou ex-monges, que tem sido tão difícil para o governo chinês desacreditar os manifestantes - o que seria muito diferente se leigos estivessem envolvidos. O governo teve sucesso quase total em desacreditar cinco chineses, declarados pelo governo como sendo seguidores da seita Falun Gong, que realizaram uma auto-imolação em massa em Pequim, em 2001: o evento foi apresentado como prova de que essas pessoas tinham sofrido lavagem cerebral e eram manipuladas pelo Falun Gong. Mas apesar de algumas tentativas por parte da imprensa chinesa de fazer isso com os monges e monjas tibetanos, esses esforços fracassaram, em grande parte por serem tão amplamente respeitados dentro da comunidade tibetana.

Por que as duas partes não conseguem encontrar uma base comum para governar o Tibete?

Uma maneira de entender a questão tibetano-chinesa é olhar a questão do seu status, se o Tibete deve ou não ser parte da China, ou, sendo uma parte da China, que grau de autonomia deveria ter. Esta é uma questão que remonta pelo menos 100 anos, quando o exército chinês tentou pela primeira vez anexar o Tibete e integrá-lo ao território chinês. É algo que provavelmente levará muito tempo para ser resolvido.

Mas há uma segunda questão que é facilmente confundida com a primeira, que são as políticas que a China introduziu mais recentemente, em especial a decisão de 1994 de declarar o Dalai Lama como um inimigo, e outras questões que foram ao mesmo tempo intensificadas, como a reeducação, o uso da linguagem, e desenvolvimento econômico mais rápido. Há questões mais recentes emergindo agora, especialmente questões relacionadas com o ambiente, como o assentamento forçado de nômades e a mineração desenfreada. Como esses fatores secundários não estão gravados em pedra e estão constantemente assumindo novas formas, representam uma espécie de oportunidade para a China, e poderiam ser revertidos com bastante facilidade. Se fizessem isso, seria gerado algum alívio e teriam mais tempo para tentar resolver as principais questões referentes a autonomia e status. Não houve ainda sinal de qualquer movimento até o momento sobre estas questões secundárias. A China tem um sistema de liderança fraco e altamente conservador, baseado no consenso, o que torna muito difícil para os líderes chegar a um acordo sobre uma jogada ousada, relativa a uma questão fundamental de soberania e orgulho nacionais, de modo que quaisquer concessões serão muito discretas.

Existe alguma previsão sobre quando estas auto-imolações chegariam ao fim?

A China se vê como tendo sido sempre generosa para os tibetanos, pelo menos desde o início de 1980, devido aos grandes programas de subsídios para impulsionar o desenvolvimento econômico em áreas tibetanas, e porque vê os protestos como iniciativas do Dalai Lama e exilados, destinadas a "dividir "a China, através da criação de um Tibete independente. Os exilados negam isso, mas ao mesmo tempo usam uma retórica nacionalista muito forte, como seria de se esperar. Assim, embora uma solução negociada entre as duas lideranças não possa ser descartada, parece improvável na situação atual.

Enquanto isso, os tibetanos orientais, cuja ira já foi despertada, são resolutos e de temperamento forte, com uma memória longa e amarga dos vários ataques chineses em suas regiões e mosteiros durante todo o século passado, e eles defendem seus valores fundamentais. Assim, as tensões atuais não vão desaparecer sem alguma concessão do Partido. Essa concessão não precisaria ser muito grande para que as pessoas decidissem não se matar - tibetanos, mesmo os ativistas dentro do Tibete, são surpreendentemente moderados na maioria dos casos e geralmente pragmáticos; por isso, mesmo um gesto simbólico por parte do Estado teria um impacto significativo. Por exemplo, o Partido poderia cessar a reeducação política forçada e poderia parar sua campanha de demonização contra o Dalai Lama - políticas que não foram aplicadas no interior da China por décadas - e poderia regular a migração interna para o Tibete, como faz com Hong Kong. Se não o fizerem, as tensões aumentarão, e se mais pessoas forem mortas, as coisas poderão sair do controle e se tornar muito difíceis de resolver de forma significativa.

Foi relatado que nas últimas auto-imolações, mil pessoas cercaram o corpo para protegê-lo da polícia. Por que eles fazem isso?
Na cultura tibetana, quando alguém morre, o corpo deve ser perturbado tão pouco quanto possível logo após a morte. São realizados cerimônias e rituais especiais, na esperança de que a consciência se acalme, havendo assim uma melhor chance de um renascimento mais benéfico. Mas, como em qualquer religião, existem muitos níveis de explicação. Por exemplo, em geral, há uma visão que é importante dispor do corpo de forma adequada, como torná-lo alimento para aves ou peixes, uma vez que este é um tipo de generosidade, em lugar do método de cremação secular utilizado pelo Estado chinês. Neste caso, essas auto-imolações são claramente vistas pela comunidade local, não como um suicídio por um indivíduo desesperado, mas como um ato de dedicação para o benefício dos outros; por essa razão, as pessoas locais querem demonstrar respeito à pessoa morta, assegurando que os rituais sejam efetuados pelo clero. Portanto, há muitos fatores, além dos objeções à confiscação do corpo pela polícia.

Tradução livre de Jeanne Pilli

http://asiasociety.org/blog/asia/interview-robert-barnett-why-tibetans-are-setting-themselves-fire

 Facebook por Tibetíze-se, segunda, 27 de Fevereiro de 2012 às 11:46 ·

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DESAPARECIDO

"Quando uma pessoa desaparece da sua vida sem dar a menor explicação é uma espécie de desonestidade, um tipo de covardia. É como se este alguém estivesse te dizendo: “Eu não te dou valor. Você não é bom o suficiente pra mim. Você não significa nada pra mim. Então eu vou te abandonar, vou te magoar deliberadamente, sem a menor consideração por tudo que você faz por mim, pelo apoio que você me dá, pela sua amizade, pela sua afeição, pelo carinho e honestidade com que você me trata". Acontece que adultos não podem ser abandonados. Adultos tem escolha, sempre. Então, quando alguém nos abandona a melhor escolha é o "deixar ir". Você pode escolher entre ficar magoado ou ficar aliviado quando uma pessoa sem sensibilidade e sem delicadeza desaparece, seja ela amigo(a), amante, marido, esposa ou namorado(a). Agradeça quando alguém sem maturidade suficiente pra dizer que - está com medo, que não gosta de você o suficiente, que o amor acabou, que vive só pro trabalho ou que prefere ser só amigo - desaparece depressa da sua vida. Porque esta pessoa não vai mudar o padrão de comportamento, ela vai certamente desaparecer no próximo relacionamento que tiver e no próximo, no próximo e no próximo. Essa pessoa não desconsidera apenas você, ela não considera absolutamente ninguém além de si mesma. Agora, um aviso: quem some é cara de pau. Quando essa pessoa precisar de uma dose extra de carinho e atenção ela vai reaparecer, sem o menor pudor. Assim como ela não considerou você quando sumiu, ela não vai considerar você na hora de voltar. E se ela te der uma desculpa idiota no melhor estilo "estava me envolvendo demais e me assustei" e você tiver uma recaída e perdoar, pode estar certo que, assim como o sol nasce e se põe todo o dia, essa pessoa vai desaparecer novamente no momento em que você mais precisar do apoio dela, ou ainda pior - assim que ela encontrar alguém novo. Ela não é um(a) amigo(a) e nunca vai ser. Ela vai te descartar de novo, sem o menor pudor. Se você ficar doente, se você tiver um problema financeiro, se sua mãe morrer, se você for assaltado ou simplesmente se você estiver triste, precisando de um ombro amigo pra compartilhar a sua dor, ela vai desaparecer novamente, tendo uma boa desculpa pra isso ou sem a menor razão. Então, da próxima vez que alguém sumir da sua vida, agradeça que essa pessoa tenha revelado quem realmente é e respire aliviado, sem mágoa e sem rancor. Seja firme, não tenha recaídas. Você até pode ser amigo dela novamente, mas tendo a certeza que a recíproca não é verdadeira. A vida vai seguir seu rumo, problemas surgem e desaparecem, pessoas vem e vão e é sempre melhor não ter de carregar excesso de bagagem. Peso morto, só atrapalha!"
 
Autor desconhecido por enquanto.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

AstroLógica

AstroLógica

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Milky e um poema para todos os animaizinhos que perdemos. Em inglês e português.

http://castelodaju.blogspot.com/2010/01/milky.html

Aminal - ânima - alma - Originários do latim, tanto animus como anima podem ser traduzidos por "alma" ou "mente". A raiz latina animus é cognato em grego de anemos, vento, respiração; e do sânscrito aniti, ele respira. Em italiano e espanhol, a palavra ânima é traduzida como "alma".

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Hino Nacional em Tupi-Guarani - Nheengarissáua Retamauára


Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yauakaupé, berabussú
Cepy quá iauessáua sui ramé
Itayiuá irumo iraporepy
Mumutara sáua ne pya upé
I manossáua oiko cepy
Iassaulssú ndê
Oh moetéua
Auê, auê!

Brasil ker pi upé cuaracyáua
Caissu í saarússáua sui ouié
Marecê, ne yuakaupé, poranga
Ocenipuca curussa iepé!
Turussu reikô, ara rupí, teen
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê Cury quá mbaé-ussu omeen

Yby moetéua
Ndê remundú
Reikô Brasil
Ndê, iyissú!
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú, Brasil!
Ienotyua catú pupé reicô
Memê, Paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr América sui
I Cuaracy omucendy iané!
Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu sotyssára omeen potyra pyré
ICicué pyré orecó iané caaussúî
Iané cicué, indê pyá upé, saissú pyréî.
Iassalsú ndê,
Oh moetéua
Auê, auê!

Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuama, ierobiára kuecê.
Supí tacape repuama reme
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, intí iacekyé.Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reicô Brasil!
Ndê, yiassú!
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!

Professor Joubert Di Mauro

The Yellow Jackets - Invisible People - "This song is dedicated to the Brazilian indian people."
http://www.youtube.com/watch?v=1HvLaQsowvA

O que é a técnica?

"Nada mais que um meio de tornar volátil o aprender sem precisar se preocupar com os obstáculos, mas usá-los como um combustível da eficácia."

Augusto Castelo Branco dos Santos - Outubro/novembro de 2002
-0-
"Assim como um ser nasce, os pensamentos vêem à realidade a partir da atitude. As coisas passam a ser catalogadas em nossa mente desde que demos nomes a elas. Você pensa que o Nada não existe? O Nada é a única coisa que existe realmente, pois ele faz parte de tudo. Ele é a maior porção da matéria. O resto, a menor porção, é criada pela nossa mente (talvez 1% de tudo, ou melhor, de nada)."

Augusto 11/05/03

O REBELDE


Ele apenas se recusa, ao seu tempo e à sua maneira, a engrossar o rebanho dos que encontram o sentido da vida no respeito à vontade dos donos do poder. Poderá ser respeitado, temido, amado ou odiado. Mas sempre terá sua importância por seu espírito inconformado e inovador. Jamais se renderá ao domínio, ao controle, à submissão, à resignação e ao conformismo, pois o nexo entre o passado, o presente e o futuro está na sucessão ininterrupta de opções. Torna-se quase um subversivo por lembrar que a rebeldia é a recusa de tradições vendidas pelas esquinas e que ela é capaz de romper com ordens, preconceitos e injustiças. Quem foi feito para obedecer sem contestar é escravo. Rigidez, disciplina e hierarquia são normas implacáveis.

16/10/2000

Pourquoi pas?

"Muchacha a la Ventana" - Salvador Dali - 1927
Preciso de um abraço apertado no corpo, de um beijo inteiro na boca. Sentir o coração disparar, despertar, reviver. Sentir-me viva, fazer com que saibam que eu ainda vivo, sofro, rezo e estou só. Preciso do abraço, do beijo, do carinho, da atenção, da conversa. Dessa, principalmente. Se não os tiver, como doá-los? Há um profundo rigor, passo por uma profunda tristeza. Fecho os olhos como uma pessoa que não vejo há muito tempo e um duplo propósito são gostos propositais. Não vou tomar seu tempo. Só quero fortalecer os laços entre as coisas porque gosto de saber que vivo. Pourquoi pás?
Madrugada de domingo, 05 de fevereiro de 2012.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um Ensinamento do Buda

"Eu manifestei um corpo de sonho, manifestei ensinamentos de sonho para seres de sonho, imersos em sofrimentos de sonhos. Eu não vim, eu não vou. Pois os mestres vem e vão, os retiros tem início, meio e fim."
O Buda.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Essencial Arte de Parar.


“Não adianta ocupar 100% do nosso tempo com coisas para fazer. Não faz sentido ficar o dia inteiro fazendo coisas. Estas coisas que fazemos têm que ter uma prioridade. As que não são importantes, as coisas desnecessárias, inúteis e fúteis, devem ser postergadas ou até mesmo, pela sua absoluta falta de objetivo, devem ser abandonadas, riscadas definitivamente de nossa agenda.
Existem pessoas que, frente a um determinado problema, resolvem que devem preencher a maior parte de seu tempo, trabalhando de manhã, de tarde e de noite. Existem profissionais, principalmente na área de saúde que, depois de trabalhar o dia todo, fazem plantão madrugada afora.
Isso não passa de uma fuga. Não é senão uma forma de se evitar olhar para dentro de si mesmo, de viver o problema e assim resolvê-lo ou, se não houver solução, aprender a conviver com ele.
As prioridades devem ser, antes de tudo, fazer aquilo que vai ajudar o outro em detrimento até mesmo de nós mesmos. Porém, observando através de uma lupa, veremos que, mesmo o que fazemos para ajudar o outro, tem uma conotação egoísta. Basta fazermos uma lista e observá-la com estes olhos. Ajudamos o outro de acordo com o nosso ponto de vista. Não nos colocamos no lugar dele. Muitas vezes até atrapalhamos, porque o outro não quer a nossa ajuda ou nem precisa. Fomos nós que, egoisticamente tomamos esta decisão. Isso é muito comum entre os pais e os filhos ou entre amigos de longa data.
Então, é hora de parar. É hora de olhar para dentro de nós sem fazer absolutamente nada. É hora de contemplar nossa mente, nossos pensamentos e sentimentos e ver o que deve ser mantido e o que deve ser descartado. Esta é a essencial arte de parar.”
http://www.acasadoebook.com/2009/04/download-essencial-arte-de-parar-dr.html

OM AH HUNG

"Ao repetir OM AH HUNG visualize que:
OM purifica o néctar de todas as imperfeições de cor, odor, sabor, etc.
AH faz com que ele aumente muitas vezes.
HUNG transforma-o em tudo que se pode desejar. Ele adquire a natureza do néctar imaculado (néctar - sânsc. AMRITA; lit. 'o imortal' tib. DUTSI que vence o demônio (bdud) da morte. É um símbolo de sabedoria. Imaculado (zag med) significa 'não maculado por emoções (negativas) de sabedoria primordial que se manifesta em nuvens que emanam e satisfazem todos os desejos possíveis."
As Palavras do Meu Professor Perfeito - Patrul Rinpoche - págs. 435/436.

"Then, as you repeat OM AH HUNG, visualize that the OM purifies the nectar of all imperfections of colour, smell, taste and so on; the AH makes it increase many times over; and the HUM transformes it into everything that could be wished for. It makes on the nature of imaculate nectar of primal wisdom, which manifests in clouds that billow out and satisfy all possible desires."
The Words of My Perfect Teacher - Patrul Rinpoche - page 299