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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

15 coisas que deveríamos abandonar para ser felizes.


Este artigo é uma tradução do inglês para o espanhol Luminita D. Saviuc e para o português por Ana Carmen Castelo Branco. O original está aqui)

Há uma lista de 15 coisas que, se nós desistirmos de todas elas, tornaremos nossa vida muito mais fácil e muito mais feliz. Não nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores, estresse e sofrimento que, ao invés de deixá-las todas, ao invés de permitir que vivamos sem estresse, nós nos agarramos a elas. Começando a partir de agora, desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais e abraçaremos a mudança.

1. Desistir da sua necessidade de estar sempre certo.
Há tantos de nós que não conseguirmos suportar a ideia de estar errado, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor para nós e para os outros. Isto não vale a pena! Quando sentirmos a necessidade urgente de entrar numa briga sobre quem está certo e quem está errado, perguntemos a nós mesmos o seguinte: Eu preferia ser a pessoa certa ou a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente deste jeito?

2. Desistir da sua necessidade de controle.
Estejamos dispostos a desistir da necessidade de sempre controlar tudo o que acontece a nós e em volta de nós - situações, pessoas, eventos, etc. Seja com nossos amados, nossos colegas de trabalho ou somente estranhos que encontramos na rua – apenas permitamos que eles sejam. Permitamos que tudo e todos sejam como eles são e veremos o quão melhor isso vai fazer nos sentir. Ao nos desapegarmos, tudo se torna realizado. Como disse Lao Tsu, o mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando tentamos e tentamos, o mundo se torna mais do que vencer.

3. Desistir da culpa.
Desistamos da nossa necessidade de culpar os outros pelo que nós temos ou não temos, pelo que nós sentimos ou não sentimos. Paremos de dar poderes para os outros e comecemos a assumir as responsabilidades da nossa própria vida.

4. Desistir da nossa conversa interior derrotista.
Quantas pessoas estão se machucando a si mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e repetitivas? Não acreditemos em tudo que nossa mente nos diz, especialmente se é algo negativista e auto-destrutivo. Porque você é melhor do que tudo isso.
“A mente é um instrumento supremo se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito destrutiva.” – Eckhart Tolle

5. Desistir das nossas crenças limitantes.
Sobre aquilo que pensamos que podemos ou não podemos fazer, sobre o que é possível ou impossível. De agora em diante, não iremos permitir que nossas crenças limitantes nos mantenham paralisados no lugar errado. "Vamos abrir nossas asas e voar! Uma crença não é uma ideia presa pela mente, ela é uma ideia que prende a mente." – Elly Roselle.

6. Desistir de reclamar.
Desistir da nossa necessidade de reclamar sobre aquelas muitas, muitas, coisas, pessoas, situações, eventos que nos fazem infelizes, tristes e deprimidos. Ninguém pode nos fazer infeliz, nenhuma situação pode nos fazer tristes ou miseráveis a não ser que permitamos que isso aconteça. Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em nós, mas sim como nós é que escolhemos olhar para tudo aquilo. Não devemos nunca subestimar o poder do pensamento positivo.

7. Desistir da luxúria das críticas.
Abandonemos nossa necessidade de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de nós. Não somos todos diferentes, e mesmo assim somos iguais. Todos nós queremos ser felizes, todos nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos. Todos nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós.

8. Desistir da sua necessidade de impressionar os outros.
Parar de pensar tão seriamente em ser ago que nós não somos somente pra fazer os outros gostarem de nós. Isso não funciona desse jeito. No momento em que paramos de tentar tão seriamente ser algo que não somos, no momento em que tiramos todas as nossas máscaras, no momento que aceitamos e abraçamos nosso eu verdadeiro, descobriremos as pessoas sendo atraídas por nós, sem esforço algum.

9. Abandonar nossa resistência mundana.
Mudar é bom. Mudar irá nos ajudar a ir de A a B. Mudar irá nos ajudar a fazer melhorias em nossa vida e também na vida de pessoas à nossa volta. Sigamos nosso destino, e abracemos a mudança sem resistir a ela.
“Siga o seu destino e o universo irá abrir portas para você onde antes só havia muros.” – Joseph Campbell

10. Desistir dos rótulos.
Paremos de rotular coisas, pessoas ou eventos que nós não entendemos. Paremos de chamá-los de “estranhos” ou “diferentes”. Temos que tentar abrir nossa mente, pouco a pouco. As mentes só funcionam quanto estão abertas.
“A mais alta forma de ignorância é quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer.

11. Desistir dos nossos medos.
Medo é só uma ilusão. Ele não existe – nós o criamos. Está tudo na nossa mente. Corrijamos o nosso interior e tudo irá se encaixar.
“A única coisa que nós temos que temer é o nosso próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.

12. Desistir das nossas desculpas.
Coloquemos em um pacote e digamos a elas que elas estão despedidas. Nós não precisamos mais delas. Um monte de vezes nos limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos. Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar a nós mesmos e nossas vidas, nos tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas – desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais.

13. Desistir do nosso passado.
Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro parece tão assustador.
Devemos levar em conta o fato de que o momento presente é tudo o que temos e tudo que teremos na vida. O passado que agora estamos buscando reviver – o passado com o qual ainda sonhamos – foi ignorado por nós quando ele era presente. Temos que parar de nos iludir. Estejamos presentes em tudo que fazemos, e aproveitemos a vida. Afinal, a vida é uma jornada, não um destino. Tenhamos uma visão clara do futuro. Preparemos a nós mesmo, mas sempre estejamos presentes no nosso agora.

14. Desistir do apego.
Este é um conceito que, para a maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a vocês que isso era complicado pra mim, também. E ainda é… Mas não é mais algo impossível. Ficamos cada vez melhores nisso com tempo e prática. No momento em que desligamos a nós mesmos de todas as coisas, nos tornamos muito mais cheios de paz, mais tolerantes, mais gentis e mais serenos… Isso não significa que não damos o nosso amor para estas coisas – porque amor e apego não tem nada a ver um com o outro. Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não coexistem. Livrando-se do apego, chegaremos em um lugar onde você será capaz de entender todas as coisas sem tentar. Um estado além das palavras.

15. Desistir de viver nossa vida através das expectativas de outras pessoas.
Muitas pessoas estão vivendo uma vida que não é a vida delas. Elas vivem vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos, professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas. Elas esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E, eventualmente, elas esquecem delas próprias. Nós temos uma vida – essa aqui, agora – e precisamos vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar que a opinião de outras pessoas nos distraia do nosso caminho. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O próximo não são só aqueles que gostamos, mas todos os seres sem exceção.


"Infelizmente, em geral estamos tão preocupados com o nosso próprio conforto e segurança que não damos muita atenção ao que os outros possam estar passando. Embora justifiquemos o nosso próprio preconceito e raiva, tememos e denunciamos estas qualidades nos outros. Não queremos que nós ou aqueles que gostamos sofram, embora condenemos a vingança de nossos inimigos. Mas, ao vermos os resultados desastrosos do pensamento "primeiro eu" nas notícias dos jornais, devemos ansiar que o bodhicitta desperte nos corações de homens e mulheres em toda parte. Então, em vez de buscar vingança, desejamos que até os nossos inimigos estejam em paz.
Martin Luther King Jr. explicou este tipo de aspiração. Ele sabia que a felicidade dependa da cura da situação inteira. Assumir um lado - negro ou branco, ofensor e ofendido - somente perpetua o sofrimento. Para que possa estar curado, todos precisam estar curados.
As pessoas que fazem uma diferença positiva neste mundo possuem corações grandes. O bodhicitta está bem desperto nestas mentes. através de seus meios hábeis para se comunicar com grandes grupos de pessoas, elas conseguem mudanças enormes, mesmo naqueles que nunca tinham considerado nada além das suas próprias necessidades."

Extraído de "Sem Tempo a Perder - Um Guia Útil para o Caminho do Bodhisattva" - Pema Chödrön - página 5

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Depois de mais de um ano sem postar nada no meu blog por causa de um vírus, sei lá, consegui voltar. Espero poder recomeçar brindando a todos com textos bem escolhidos dos nossos mestres queridos. Obrigada por aguardarem!